Ligue 180 – Balanço 10 Anos da Central de Atendimento à Mulher (SPM, 2015)

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Em 2015 o Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher completou 10 anos. Desde que foi criado pelo governo federal em 2005, antes portanto da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), o Ligue 180 realizou 4.708.978 atendimentos, sendo que desse total, 552.748 foram relatos de violência, em que se destacaram os casos de violência física (56,72%) e violência psicológica (27,74%).

Administrado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, de 2006 a 2015 a Central de Atendimento à Mulher foi se consolidando como canal de informações sobre os direitos das mulheres, especialmente os relacionados à violência, dando orientações e encaminhamentos para serviços especializados da rede de atendimento para mulheres que estão em situação de violência.

Ao longo destes 10 anos, o Ligue 180 realizou 824.498 encaminhamentos para os serviços da rede especializada no atendimento das mulheres.

Nota: O relatório do Balanço dos 10 Anos do Ligue 180 traz também os dados dos atendimentos de janeiro a outubro de 2015.

Saiba mais: Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 completa 10 anos / Balanço parcial 2015 (SPM, 2015)

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Quase cinco milhões de atendimentos em 10 anos

Desde sua criação em 2005, o Ligue 180 realizou 4.708.978 atendimentos, iniciando com 46.423 em 2006 (de novembro/2005 a novembro/2006), atingindo o número máximo de atendimentos anuais em 2010, de 732.878, e com 634.862 nos primeiros dez meses de 2015.

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Principais atendimento do Ligue 180: informações, encaminhamentos e relatos de violência

Ao longo de 10 anos, o Ligue 180 prestou 1.661.696 de informações, realizou 824.498 encaminhamentos para serviços especializados e registrou 552.748 relatos de violência contra mulheres.

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Agressões físicas e psiológicas são as principais formas de violência contra mulheres

Aumenta reconhecimento da violência que não deixa marcas no corpo

Embora a violência física seja o tipo mais relatado, nota-se um expressivo crescimento no número de relatos
de violência psicológica desde 2005, o que evidencia um aumento na percepção da violência que não deixa marcas no corpo como uma expressiva forma de agressão contra a mulher.

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