O medo de ser vítima de violência sexual é maior entre as mulheres (52,4%) do que entre os homens (21,8%).

Os mais jovens (43%) também temem mais esse tipo de violência.

Apenas 7,5% das vítimas de violência sexual denunciaram o crime à polícia. Segundo a pesquisa, a subnotificação para ofensas sexuais no período chega a 89,8%.

A vitimização por agressão ou ameaça é um pouco superior entre as mulheres do que em relação aos homens, e é maior entre pretos e pardos, em relação aos brancos.

Sobre a pesquisa

A Pesquisa Nacional de Vitimização é uma pesquisa quantitativa, probabilística e com abordagem domiciliar. O universo dos entrevistados foi composto por homens e mulheres com 16 anos ou mais, moradores em municípios com mais de 15 mil habitantes na área urbana.

As entrevistas foram realizadas pelo instituto Datafolha mediante aplicação de questionários estruturados definidos pelo Ministério da Justiça. Foram aplicados dois tipos de questionários adaptados pelo gestor da pesquisa de vitimização (Senasp) e questionário modelo Unicri.

Saiba mais: Pesquisa Nacional de Vitimização indica que agressões e ofensas sexuais são comuns no ambiente doméstico (Agência Brasil – 05/12/2013)

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Agressões e ofensas sexuais são comuns no espaço doméstico

Agressões (34,2%) e ofensas sexuais (21,7%) são as ocorrências mais comuns no ambiente doméstico, apenas superadas pelo furto de objetos (53,9%).

Em quase 65% dos casos a mulher declara conhecer o agressor

Sobre a identidade do agressor, 55,7% dizem que o agressor era algum conhecido contra 42,7% que não.

Entre as mulheres, o índice das que dizem conhecer o agressor vai a 63,3%.

Agressão por parceiro é mais frequente entre as mulheres

O agressor é o companheiro principalmente entre as mulheres (9,1% contra 1,4% dos homens)