Pesquisa Mulheres Brasileiras nos Espaços Público e Privado (Fundação Perseu Abramo/Sesc, 2010)

Instituição/Orgão: Âmbito:: Ano:

Cinco mulheres são espancadas a cada 2 minutos no Brasil

Realizada pela Fundação Perseu Abramo (FPA) em parceria com o Sesc (Serviço Social do Comércio), a pesquisa busca apresentar um quadro sobre a evolução do pensamento e do papel das mulheres na sociedade brasileira.

Sobre a pesquisa

“A pesquisa foi realizada em agosto de 2010 e ouviu a opinião de 2.365 mulheres e 1.181 homens, com mais de 15 anos de idade, de 25 unidades da federação, cobrindo as áreas urbanas e rurais de todas as macrorregiões do país. O levantamento envolve a inclusão de 176 municípios na amostra feminina e 104 na masculina. A margem de erro da pesquisa é entre 2 e 4 pontos percentuais para mulheres e entre 3 e 4 pontos para os homens, em ambos o intervalo de confiança é de 95%.”

Temas: Percepção de Ser Mulher: Feminismo e Machismo; Divisão Sexual do Trabalho e Tempo Livre; Corpo, Mídia e Sexualidade; Saúde Reprodutiva e Aborto; Violência Doméstica; e Democracia, Mulher e Política.

Acesse o relatório do Módulo Violência da Pesquisa Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado (FPA/Sesc, 2010)

Veja também a divulgação: Pesquisa Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado 2010 (FPA, 11/02/2011)

Faça o Download da pesquisa completa
    Temas

40% das mulheres já sofreram alguma forma de violência

Maioria dos homens acha errado bater em mulher

91% dos homens dizem considerar que “bater em mulher é errado em qualquer situação”

18% declararam já ter sofrido violência praticada um homem

Uma em cada cinco mulheres consideram já ter sofrido alguma vez “algum tipo de violência de parte de algum homem, conhecido ou desconhecido”.

Prevalência da violência por parceiro íntimo

O parceiro (marido ou namorado) é o responsável por mais 80% dos casos reportados

Conhecimento e avaliação positiva da Lei Maria da Penha

Seis em cada sete mulheres (84%) e homens (85%) já ouviram falar da Lei Maria da Penha

Quatro em cada cinco (78% e 80% respectivamente) têm uma percepção positiva da Lei Maria da Penha