88% da população concorda que mulheres vítimas de estupro possam interromper a gestação em hospital público

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A sociedade brasileira compreende o direito ao aborto em caso de estupro, já que 82% concordam com o direito ao aborto em caso de violência sexual e 88% defendem que a mulher vítima possa escolher se quer ou não interromper a gravidez em hospital público com segurança.

Vale ressaltar que 52% conhecem uma menina ou mulher vítima de estupro, sendo que 17% dessas pessoas souberam que a mulher/menina engravidou em decorrência de uma violação sexual e 41% responderam que essas gestações foram interrompidas legalmente. Estes  dados integram a pesquisa de opinião “Percepções sobre Estupro e Aborto Previsto por Lei ” realizada pelo Instituto Patrícia Galvão, em parceria com a Locomotiva, em 2020. 

O estudo apresenta pilares, todos ligados a como o tema é percebido pelas brasileiras e brasileiros, quanto ao entendimento do estupro como crime, assim como da rede de apoio e saídas institucionais às vítimas e a interrupção pós-estupro. Participaram do levantamento on-line 2 mil pessoas, com 16 anos de idade ou mais, entre 1º e 14 de setembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

 

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