As mulheres lésbicas são vítimas de discriminação, inclusive em atendimentos de saúde, como aponta a primeira parte do LesboCenso Nacional: Mapeamento de Vivências Lésbicas no Brasil, realizado pela Liga Brasileira de Lésbicas e pela Associação Lésbica Feminista de Brasília – Coturno de Vênus, em 2022. Acessar redes de apoio, nos âmbitos pessoal e público, como em atendimentos à saúde após uma violência pode ser determinante para a recuperação da vítima, assim como para gerar dados de vulnerabilidade de certas populações, para que o poder público tenha ferramentas de elaboração de políticas públicas de prevenção e proteção.
O levantamento ouviu 22 mil mulheres lésbicas de todo o país e foi elaborado por meio do método de levantamento quali-quantitativo dividido em três etapas: aplicação de questionário, realização de entrevista semiestruturada com as participantes e oficinas de formação política com coletivos regionais e nacionais abertas a lésbicas e sapatão independentes.