I LesboCenso Nacional: Mapeamento de Vivências Lésbicas no Brasil (Liga Brasileira de Lésbicas/Associação Lésbica Feminista de Brasília – Coturno de Vênus, 2022)
- Instituição/Órgão
- Associação Lésbica Feminista de Brasília - Coturno de Vênus / Liga Brasileira de Lésbicas
- Âmbito
- nacional
- Ano
- 2022
24,76% das mulheres lésbicas disseram que já foram estupradas e, ainda, afirmaram que pessoas conhecidas cometeram 75,13% desses crimes.
A maioria das entrevistadas já sofreu algum tipo de lesbofobia (78,61%) e tem conhecidas que já sofreram algum tipo de violência por serem lésbicas (77,39%)
Os tipos de atos lesbofóbicos mais destacados foram assédio moral (31,36%), assédio sexual (20,84%) e violência psicológica (18,39%).
Das situações de violência, as que mais se destacaram foram interrupção da fala (92,03%), contato sexual forçado sem penetração (39,17%), impedimento de sair de casa (36,46%) e relações sexuais com penetração forçadas (24,76%).
Sobre o estudo
Estes são dados da primeira etapa da pesquisa I LesboCenso Nacional: Mapeamento de Vivências Lésbicas no Brasil, realizada pela Liga Brasileira de Lésbicas e Associação Lésbica Feminista de Brasília – Coturno de Vênus, em 2022.
O estudo ouviu 22 mil mulheres lésbicas de todo o país e foi elaborado por meio do método de levantamento quali-quantitativo dividido em três etapas: aplicação de questionário, realização de entrevista semiestruturada com as participantes e oficinas de formação política com coletivos regionais e nacionais abertas a lésbicas e sapatão independentes.