O direito à autonomia sobre os corpos das mulheres significa o poder e a capacidade de fazer escolhas, sem medo de violência ou de que outra pessoa decida por elas. Significa ser capaz de decidir se, quando ou com quem ter uma relação sexual. Tomar as próprias decisões sobre quando (ou se) deseja engravidar. Ter liberdade para ir a uma consulta médica sempre que precisar.
Embora muitas mulheres e meninas no mundo hoje tenham o poder de tomar decisões autônomas sobre seus próprios corpos, muitas ainda enfrentam restrições, algumas delas com consequências devastadoras para sua saúde, seu bem-estar e seu potencial de vida. Estes cenários são desvelados no relatório “Meu corpo me pertence”, do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), de 2021.
Até que ponto os países têm leis e regulamentos que garantem o acesso total e igual a mulheres e homens com
15 anos ou mais de idade aos cuidados de saúde sexual e reprodutiva, informação e educação. O indicador
abrange quatro tópicos gerais: cuidados de maternidade; contracepção e planejamento familiar; educação e informação abrangente sobre sexualidade, e saúde e bem-estar sexual.
