O índice de nascidos vivos em partos de meninas entre 10 e 14 anos na última década é alarmante, já que no Brasil, toda relação sexual com meninas de até 14 anos, com ou sem consentimento, configura estupro de vulnerável. Os dados integram o compilado O cenário brasileiro de injustiça reprodutiva para meninas e mulheres negras, realizado pelas organizações Rede Feminista de Saúde, Portal Catarinas, Grupo Curumim e Anis – Instituto de Bioética e Direitos Humanos, Criola, em 2022. O documento sistematiza estudos sobre aborto previsto em lei com objetivo de evidenciar a magnitude da ocorrência do estupro de vulneráveis no país.
Em quase uma década, cerca de 253 mil meninas de 10 a 14 anos foram engravidadas e tiveram filhos
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