Com base nos registros de denúncias do Disque 100, analisados pelo Atlas da Violência 2020, 138 pessoas LGBT+ foram assassinadas e 49 sofreram tentativa de homicídio em 2018 no país. Produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o documento realizou uma série histórica analisando dados de violência contra a população LGBT+.
A inclusão de questões relativas à identidade de gênero e orientação sexual no censo demográfico, realizado a cada 10 anos no país, é fundamental para a consolidação dos números. Aliás, a ausência do levantamento nacional previsto para 2020, depois adiado para 2021, e agora suspenso, compromete a atualização dos dados e consequentemente inviabiliza a atuação do Estado no enfrentamento à violência LGBTfóbica.