Dados da organização Global Witness indicam que o Brasil é o quarto país mais perigoso do mundo para defensores ambientais. Isso significa, que a maior parte das mortes de defensoras e ativistas dos direitos humanos e território é ocasionada por conflitos envolvendo a disputa e proteção de terras, contra o desmatamento para a extração ilegal de madeira, expansão do agronegócio e garimpo e de degradação ambiental. O Instituto Igarapé, em colaboração com um grupo de defensoras da Amazônia, conduziu uma pesquisa de campo para dar visibilidade à dimensão das violências contra mulheres defensoras dos direitos humanos e meio ambiente na região da bacia amazônica nos países Brasil, Colômbia e Peru. A realização das entrevistas foi confiada a 13 defensoras capacitadas pela organização ao longo de 2022. O levantamento feito pelo Igarapé revela que entre 2021 e 2022, pelo menos cem defensoras sofreram algum tipo de violência.
Cem mulheres defensoras de direitos humanos e meio ambiente afirmam ter sofrido algum tipo de violência entre 2021 e 2022
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