73% das mulheres já mudaram seus hábitos e comportamentos após passar por uma situação de violência enquanto se deslocavam pela cidade

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Olhares insistentes, cantadas inconvenientes, furtos, assaltos, sequestros relâmpago, importunação ou assédio sexual, preconceito, discriminação, agressão física, racismo e estupro: essas são algumas das principais formas de violência que mulheres enfrentam diariamente ao se locomoverem pelas cidades, conforme aponta a pesquisa “Vivências e demandas das mulheres por segurança no deslocamento”, realizada pelo Instituto Patrícia Galvão em parceria com o Instituto Locomotiva, com o apoio da Uber.

Lançada em setembro, a pesquisa ouviu mais de 4.000 brasileiras que utilizam diversos meios de transporte em sua rotina diária. Com abrangência nacional, o estudo traz pela primeira vez dados específicos de nove capitais: Belém, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Os resultados evidenciam a permanência de um padrão preocupante: maioria das entrevistadas relatam ter enfrentado situações de violência, como importunação, assédio sexual e até estupro, durante seus deslocamentos pelas cidades.

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