Dentre os relatos, 49,82% corresponderam a relatos de violência física; 30,40% de violência psicológica; 7,33% de violência moral; 2,19% de violência patrimonial; 4,86% de violência sexual; 4,87% de cárcere privado; e 0,53% de tráfico de pessoas.
Em 2015 o Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher completou 10 anos. Desde que foi criado pelo governo federal em 2005, antes portanto da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), o Ligue 180 realizou 4.708.978 atendimentos, sendo que desse total, 552.748 foram relatos de violência, em que se destacaram os casos de violência física (56,72%) e violência psicológica (27,74%).
Administrado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, de 2006 a 2015 a Central de Atendimento à Mulher foi se consolidando como canal de informações sobre os direitos das mulheres, especialmente os relacionados à violência, dando orientações e encaminhamentos para serviços especializados da rede de atendimento para mulheres que estão em situação de violência.
Ao longo destes 10 anos, o Ligue 180 realizou 824.498 encaminhamentos para os serviços da rede especializada no atendimento das mulheres.
Nota: O relatório do Balanço dos 10 Anos do Ligue 180 traz também os dados dos atendimentos de janeiro a outubro de 2015.
Saiba mais: Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 completa 10 anos / Balanço parcial 2015 (SPM, 2015)
Desde sua criação em 2005, o Ligue 180 realizou 4.708.978 atendimentos, iniciando com 46.423 em 2006 (de novembro/2005 a novembro/2006), atingindo o número máximo de atendimentos anuais em 2010, de 732.878, e com 634.862 nos primeiros dez meses de 2015.
Ao longo de 10 anos, o Ligue 180 prestou 1.661.696 de informações, realizou 824.498 encaminhamentos para serviços especializados e registrou 552.748 relatos de violência contra mulheres.
Embora a violência física seja o tipo mais relatado, nota-se um expressivo crescimento no número de relatos
de violência psicológica desde 2005, o que evidencia um aumento na percepção da violência que não deixa marcas no corpo como uma expressiva forma de agressão contra a mulher.