Mapa da Violência 2013: Homicídios e Juventude no Brasil (Cebela/Flacso, 2013)
- Instituição/Órgão
- Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos (Cebela) / Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso)
- Âmbito
- estadual / municipal / nacional
- Ano
- 2013
Realizado pelo Cebela (Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos) e pela Flacso (Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais), o estudo coordenado pelo pesquisador Julio Jacobo Waiselfisz aponta que, de 2001 a 2011, o índice de homicídios de mulheres aumentou 17,2%, com a morte de mais de 48 mil brasileiras no período.
Só em 2011 mais de 4,5 mil mulheres foram assassinadas no país.
De 2001 a 2011, o índice de mulheres jovens assassinadas foi superior ao do restante da população feminina.
Nos 32 anos considerados no levantamento – 1980 a 2011 – morreram assassinadas 96.612 mulheres.
Sobre o Mapa da Violência
A principal fonte do estudo é a base de dados do Subsistema de Informação sobre Mortalidade – SIM do Ministério da Saúde.
Acesse diretamente o site da pesquisa: http://mapadaviolencia.org.br/mapa2013_jovens.php
Mulheres jovens foram principais vítimas de assassinato
Em 2011, a taxa de homicídios entre mulheres de 15 a 24 anos foi de 7,1 mortes para cada 100 mil, enquanto a média para as não jovens foi de 4,1.
Ranking estadual de homicídios de mulheres jovens no Brasil
Em 2011, o Espírito Santo foi o Estado brasileiro com o maior índice de homicídios femininos entre a população jovem, com taxa de 21,4 mortes para cada 100 mil mulheres, enquanto a média nacional por Estado é de 7,1.
Vitória lidera o ranking entre as capitais, com uma taxa de 40,9 assassinatos de jovens para cada 100 mil mulheres, quase o dobro da segunda colocada, Maceió, que teve uma média de 23,2 – também muito acima do índice nacional, que foi de 9,3.