Indústria & Mercado de Trabalho – Igualdade de gênero e principais desafios (Instituto FSB Pesquisa/ Confederação Nacional da Indústria – CNI, 2023)

Instituição/Órgão
/
Âmbito
Ano

43% dos entrevistados citaram a paridade salarial como a primeira ou a segunda ação mais importante para a igualdade de gênero no trabalho.

A criação de programas que estimulem a ocupação de cargos de chefia por mulheres aparece depois, lembrada por 26% dos executivos.

A cada 10 indústrias brasileiras, 6 contam com programas ou políticas de promoção de igualdade de gênero, sendo que 61% afirmam tê-las há mais de 5 anos.
A principal razão para desenvolver tais políticas é a percepção de desigualdade, citada por 33% dos executivos ouvidos, seguida da importância de dar oportunidades iguais para todos, mencionada por 28%.

Das políticas de gênero já adotadas nas indústrias, as mais citadas foram apoio ao retorno ao trabalho das mulheres após o término da licença-maternidade (81%) e paridade salarial (77%).

O principal obstáculo para a promoção da igualdade de gênero nas empresas, segundo a pesquisa, é o preconceito. Esse obstáculo foi citado por 21% dos entrevistados.

A cultura machista aparece em segundo lugar (17%). Por outro lado, 14% dos executivos ouvidos disseram não ver barreiras.

O levantamento também investigou se as indústrias contam com áreas específicas para a promoção da igualdade de gênero. Apenas 14% afirmaram manter divisões para o tema. Somente 5% apresentam orçamento próprio para a área.

Esse são dados da pesquisa Indústria & Mercado de Trabalho – Igualdade de gênero e principais desafios, realizada pela Confederação Nacional da Indústria – CNI, em março de 2023.  O levantamento ouviu mil executivos industriais, dos quais 40% são mulheres e foi aplicado nas cinco regiões do país, com representantes de empresas de pequeno, médio e grande portes.

 

Saiba mais sobre a pesquisa