Conflitos no Campo Brasil 2021 (Comissão Pastoral da Terra (CPT)/Centro de Documentação Dom Tomás Balduino, 2022)

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A ameaça de morte e a intimidação representam, respectivamente, 31,25% e 13,54% das violências sofridas contra as mulheres no campo.

A humilhação é a quinta violência mais sofrida por mulheres e chega a 7,29% dos casos. Há uma nítida sinalização de que a humilhação indica o agravante de ser negro (a) e ser mulher nos conflitos no campo.

A condição de agravante de ser uma mulher quilombola mostra-se ainda mais gritante em relação ao conjunto das violências sofridas entre os anos de 2011 a 2021, já que 21,13% dos casos de violência foram estupros.

As violências sofridas contra mulheres em conflitos no campo mais recorrentes são a agressão, ameaça de morte, aprisionamento, cárcere privado,
humilhação, morte em consequência, prisão, intimidação e tentativa de assassinato.

Sobre o estudo

Estes são dados do relatório Conflitos no Campo Brasil 2021, realizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT)/Centro de Documentação Dom Tomás Balduino, em abril de 2022.

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