A Política LGBT+ Brasileira: entre potências e apagamentos (#VoteLGBT, 2022)
26% representantes políticos LGBT+ relataram ter sofrido violência por parte de pessoas da própria legenda.
54% das candidaturas que sofreram violência buscaram ajuda do partido, mas em 56% dos casos, os partidos não fizeram nada.
49% sofreram ataques por sua orientação sexual.
32% sofreram ataques por serem mulheres.
29% sofreram ataques por sua identidade de gênero.
Estes são dados da pesquisa A Política LGBT+ Brasileira: entre potências e apagamentos, realizada pela organização #VoteLGBT, em 2022.
A pesquisa faz parte do mapeamento que a organização #VoteLGBT faz do Legislativo brasileiro desde 2014. O levantamento identificou 556 candidaturas LGBT+ na campanha eleitoral de 2020. Dessas, 97 foram eleitas. Como não existem dados oficiais sobre candidaturas LGBT+ junto à Justiça Eleitoral, esses levantamentos são feitos por organizações LGBT+ da sociedade civil como Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT), Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), Aliança Nacional LGBTI+ e #Me Representa.