Violência de gênero contra jornalistas (Abraji, 2022)

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127 jornalistas e meios de comunicação foram alvos de 119 casos de violência de gênero, dos quais mulheres jornalistas (cis e trans) representam 91,3% das vítimas.

Em 2021, profissionais da imprensa e veículos foram alvos de 45 ataques direcionados, utilizando gênero, sexualidade ou orientação sexual como argumentos para a agressão.

“Discursos estigmatizantes”, narrativas que utilizam agressões verbais com o intuito de hostilizar e descredibilizar jornalistas, representam 75% dos episódios

71,4% dos insultos tiveram origem ou foram repercutidos em ambientes virtuais, como a rede social Twitter.

Os principais agressores identificáveis foram homens, correspondendo a 95% dos abusos dentro e fora da internet.

Estes são dados do relatório Violência de gênero contra jornalistas, realizado em 2021 pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), com  apoio do Global Media Defence Fund, da UNESCO.

 

O relatório foi feito pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), com apoio do Global Media Defense Fund da UNESCO. E oferece um panorama da violência contra mulheres jornalistas e ataques de gênero a comunicadoras(es) no Brasil em 2021. Os dados incluem registros de ataques públicos contra mulheres, cis e transgênero, meios de comunicação voltados para pautas feministas e agressões com características sexistas, homofóbicas, transfóbicas ou misóginas, classificadas como “ataques de gênero” e que podem vitimar homens e mulheres (cis ou trans) e pessoas não-binárias. Independentemente da vítima, o principal atributo de um ataque de gênero é o fato de que o autor da agressão se apoia na sexualidade ou na identidade de gênero para atacar seu alvo.

 

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