Observatório de Mortes Violentas de LGBTI+ no Brasil – 2020 (Aliança LGBT/ 2021)

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207 pessoas da população LGBTI+ foram assassinadas ou se suicidaram em decorrência de crimes de ódio no primeiro semestre de 2021.

Pela primeira vez em 41 anos, travestis e mulheres trans ultrapassaram os gays em número de mortes: 161 (70%) e 51 (22%), respectivamente. O relatório cita ainda 10 lésbicas (5%), três homens trans (1%), três bissexuais (1%) e dois heterossexuais confundidos com gays (0,4%).

Os dados são do relatório do Observatório de Mortes Violentas de LGBTI+ no Brasil – 2020: Relatório Acontece Arte e Política LGBTI+, Grupo Gay da Bahia.

Os relatórios do GGB sobre mortes violentas de LGBTI+ surgiram com o objetivo de denunciar a grave situação de violação dos Direitos Humanos dessa população no Brasil. Esta série estatística foi publicada pela primeira vez, em agosto de 1981, no Boletim do Grupo Gay da Bahia (GGB), com a nominação de “Pesquisa: Homossexuais Assassinados no Brasil”. Naquela época “homossexuais” era o termo genérico, usado pelos próprios subgrupos, que incluía todas as categorias hoje referidas como
LGBTI+.

 

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