Segundo o estudo, a vitimização do sexo masculino é extremamente elevada nas mortes por arma de fogo: 93,9%, contra 6,1% de mulheres.
Segundo o estudo, a vitimização do sexo masculino é extremamente elevada nas mortes por arma de fogo: 93,9%, contra 6,1% de mulheres.
O Espírito Santo registra os níveis mais elevados de vítimas de armas de fogo do sexo feminino, seguido de perto por Alagoas.
Coordenado pelo pesquisador Julio Jacobo Waiselfisz, o estudo realizado pelo Cebela (Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos) e Flacso (Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais) baseia-se nas informações do Subsistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde e traz dados com recortes por sexo e raça/cor das vítimas de homicídio provocado por arma de fogo.
Sobre a pesquisa
O estudo esclarece que, pela legislação vigente no Brasil, nenhum sepultamento pode ser feito sem a certidão de registro de óbito correspondente. Esse registro deve ser feito à vista de Declaração de Óbito, expedida por médico ou, na falta de médico na localidade, por duas pessoas qualificadas que tenham presenciado ou constatado a morte.
A Declaração normalmente fornece dados de idade, sexo, estado civil, profissão, naturalidade e local de residência. O registro do óbito deve ser feito “no lugar do falecimento”, isto é, onde ocorreu a morte, sendo exigida também que conste a causa da morte. “Dentre as causas de óbito estabelecidas pelo CID-10 interessam ao presente estudo as mortes por armas de fogo. Trata-se de todos aqueles óbitos acidentais, por agressão intencional de terceiros (homicídios), autoprovocadas intencionalmente (suicídios) ou de intencionalidade desconhecida, cuja característica comum foi a morte causada por uma arma de fogo”.
Saiba mais no site do Mapa da Violência