Violência Contra Mulheres e o Futebol (Instituto Avon/ Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2022)

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Em dias em que um dos times da cidade joga, o número de registros de Boletins de Ocorrência de ameaça contra
mulheres aumenta 23,7% e o número de registros de B.O.s de lesão corporal crescem 20, 8%.

Em dias em que a partida desse time acontece na própria cidade, o aumento de registros de lesão corporal é de 25,9%.

Estes são dados da pesquisa Violência Contra Mulheres e o Futebol, realizada pelo Instituto Avon e Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2022. O levantamento analisou as bases de dados de violência com informações de todos os dias de jogos do Campeonato Brasileiro da Série A entre os anos de 2015 e 2018, em cinco capitais brasileiras: Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre.

Entre os registros de lesão corporal dolosa, o aumento em dias de jogos dos times das regiões observadas é de 20,8%. Já nos dias em que o clube é o mandante da partida e joga na própria cidade e estádio, o levantamento identificou o aumento de 25,9% de registros policiais. O estudo também revela que, em sua maioria, os responsáveis pelas violências são os companheiros e ex-companheiros.

 

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