10ª edição da Pesquisa Nacional de Violência contra as Mulheres (Observatório da Mulher Contra a Violência/Instituto DataSenado, 2023)
- Instituição/Órgão
- DataSenado / Observatório da Mulher contra a Violência (OMV) do Senado
- Âmbito
- nacional
- Ano
- 2023
46% das brasileiras acreditam que em geral as mulheres não são tratadas com respeito no Brasil
46% acreditam que as mulheres são tratadas com respeito apenas às vezes
Para a menor parte delas (7%), as mulheres são, sim, tratadas com respeito em nosso país
% Distribuição das mulheres que acham que a rua é o ambiente em que a mulher é menos respeitada em cada unidade da Federação:
- Rio de Janeiro: 59%
- Amazonas: 58%
- Roraima: 54%
- Pará: 54%
- Amapá: 54%
- Distrito Federal: 54%
- Acre: 53%
- Ceará: 53%
- Rio Grande do Norte: 53%
- Alagoas: 53%
- São Paulo: 53%
- Tocantins: 52%
- Paraíba: 52%
- Bahia: 52%
- Espírito Santo: 51%
- Santa Catarina: 51%
- Maranhão: 50%
- Piauí: 50%
- Pernambuco: 50%
- Mato Grosso: 49%
- Minas Gerais: 48%
- Paraná: 48%
- Mato Grosso do Sul: 48%
- Rondônia: 47%
- Goiás: 47%
- Sergipe: 46%
- Rio Grande do Sul: 46%
A percepção feminina majoritária é a de que o Brasil é um país muito machista
% Distribuição das mulheres que consideram o Brasil um país MUITO MACHISTA em cada unidade da Federação:
- Rio de Janeiro: 73%
- Pernambuco: 72%
- Distrito Federal: 69%
- Ceará: 68%
- Maranhão: 67%
- Rio Grande do Norte: 67%
- Paraíba: 67%
- Sergipe: 67%
- Bahia: 67%
- Alagoas: 66%
- Piauí: 65%
- Goiás: 65%
- Pará: 64%
- Acre: 62%
- Tocantins: 62%
- Amapá: 61%
- Minas Gerais: 61%
- Espírito Santo: 61%
- Mato Grosso: 61%
- São Paulo: 59%
- Paraná: 57%
- Mato Grosso do Sul: 57%
- Amazonas: 55%
- Rio Grande do Sul: 55%
- Rondônia: 54%
- Santa Catarina: 53%
- Roraima: 50%
% Distribuição das mulheres que consideram que a violência doméstica aumentou nos últimos 12 meses em cada unidade da Federação:
- Distrito Federal: 84%
- Bahia: 81%
- Maranhão: 80%
- Paraíba: 80%
- Rio de Janeiro: 80%
- Goiás: 80%
- Rio Grande do Norte: 79%
- Acre: 78%
- Amazonas: 78%
- Espírito Santo: 78%
- Pernambuco: 77%
- Tocantins: 76%
- Ceará: 76%
- Mato Grosso: 76%
- Alagoas: 75%
- Pará: 74%
- Piauí: 73%
- Sergipe: 73%
- Minas Gerais: 73%
- Amapá: 72%
- Mato Grosso do Sul: 72%
- Paraná: 71%
- Rondônia: 69%
- São Paulo: 69%
- Santa Catarina: 66%
- Roraima: 64%
- Rio Grande do Sul: 62%
% Distribuição das mulheres que afirmam conhecer MUITO sobre a Lei Maria da Penha em cada unidade da Federação:
- Distrito Federal: 33%
- Paraná: 29%
- Rio Grande Sul: 29%
- Rio de Janeiro: 27%
- Santa Catarina: 27%
- Mato Grosso: 27%
- Rio Grande do Norte: 26%
- Espírito Santo: 26%
- Goiás: 26%
- Tocantins: 25%
- Pernambuco: 25%
- Mato Grosso do Sul: 25%
- Amapá: 24%
- São Paulo: 24%
- Sergipe: 23%
- Bahia: 23%
- Alagoas: 22%
- Minas Gerais: 22%
- Rondônia: 21%
- Acre: 21%
- Roraima: 21%
- Ceará: 21%
- Pará: 19%
- Paraíba: 19%
- Amazonas: 17%
- Maranhão: 17%
- Piauí: 17%
Cerca de metade das brasileiras (51%) acreditam que a Lei Maria da Penha protege apenas em parte as mulheres contra a violência doméstica e familiar.
O levantamento nacional mostra que 68% das brasileiras têm uma amiga, familiar ou conhecida que já sofreu violência doméstica
% Distribuição das mulheres que afirmam ter alguma amiga, familiar ou conhecida que já sofreu violência doméstica ou familiar em cada unidade da Federação:
- Tocantins: 75%
- Acre: 74%
- Amazonas: 74%
- Amapá: 74%
- Rondônia: 73%
- Roraima: 73%
- Pará: 73%
- Pernambuco: 72%
- Alagoas: 72%
- Mato Grosso do Sul: 72%
- Sergipe: 71%
- Rio de Janeiro: 70%
- Paraná: 70%
- Distrito Federal: 70%
- Rio Grande do Norte: 69%
- Espírito Santo: 69%
- Minas Gerais: 68%
- Goiás: 68%
- Ceará: 67%
- São Paulo: 67%
- Maranhão: 66%
- Piauí: 66%
- Rio Grande do Sul: 66%
- Mato Grosso: 66%
- Bahia: 65%
- Santa Catarina: 65%
- Paraíba: 63%
Quanto ao tipo de violência sofrida pela pessoa conhecida, a mais predominante é a violência física, reportada por 89% das brasileiras entrevistadas.
Sobre a pesquisa:
A 10ª edição da Pesquisa Nacional de Violência Contra a Mulher foi divulgada em 21 de novembro de 2023, realizada por meio de um esforço conjunto entre o Observatório da Mulher Contra a Violência (OMV) e o Instituto DataSenado, ambas as instituições integrantes do Senado Federal. O estudo acompanha a experiência e percepção das brasileiras em relação à violência doméstica e familiar, mantendo um registro contínuo desde 2005.
Realizada através de entrevistas telefônicas com 21.787 mulheres de 16 anos ou mais, esta edição apresenta uma novidade: a inclusão de dados específicos por estado, divulgados em 28 de fevereiro de 2024. Além disso, pela primeira vez ela também atualiza o Mapa Nacional da Violência de Gênero, uma iniciativa apoiada pelo OMV, Instituto Avon e a organização Gênero e Número.
Acesse os dados da Pesquisa Estadual de Violência contra a Mulher (2024) AQUI.