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Global Violent Deaths/Mortes Violentas Globais (Small Arms Survey, 2017)

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Sobre mortes violentas de mulheres

– O Brasil registrou 5,7 mil mortes violentas de mulheres e meninas em 2016, o que coloca o país em terceiro lugar no mundo, atrás apenas da Índia (com 10,7 mil mortes violentas femininas) e da Nigéria (6,4 mil mortes).

– No mundo todo, 87.300 mulheres foram mortas violentamente no mesmo ano. Uma em cada seis vítimas de violência letal no mundo era mulher.

– Países com grandes populações registraram maior número absoluto de mortes violentas, mas mesmo quando considerada a taxa de mortes a cada 100 mil habitantes – uma forma de comparar países com populações diferentes – a região latino-americana apresenta um cenário preocupante: as taxas mais elevadas de mortes de mulheres e meninas, em 2016, foram, respectivamente nas regiões sul da África, da América Latina e do Caribe, e da Ásia Ocidental;

– O relatório  aponta ainda o peso do feminicídio íntimo, aquele cometido em contexto de violência doméstica e familiar: “a pesquisa sobre a mortalidade por homicídios revela diferenças significativas entre homens e mulheres. De fato, as mulheres são muito mais propensas a serem mortas por familiares ou parceiros íntimos do que os homens”, ressalta a publicação.

Sobre a pesquisa

A pesquisa  Global Violent Deaths 2017 é uma realização da Small Arms Survey, instituição de referência em pesquisas sobre homicídios globalmente, que reúne dados sobre mortes violentas em diversos países do mundo, buscando utilizar metodologias de análise que permitam comparação entre as nações. Disponível em inglês, entre as páginas 61 e 71, o relatório de 2017 traz uma análise sobre as mortes violentas a partir da perspectiva da violência de gênero (mais informações sobre esse tema).